A semana de integração do curso de artes cênicas da Escola de Artes traz uma semana de rodas de conversa, apresentações de cenas e montagem. Toda nossa programação é gratuita e online, com atividades abertas para todos os públicos.
Esperamos vocês!
23/fevereiro (ter)
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10h às 12h30 - RODA DE CONVERSA: “PENSAR A PRESENÇA NA CENA PÓS PANDEMIA”
Descrição: Neste evento de integração e abertura do primeiro semestre de 2021, a Escola de Artes da Celso Lisboa, a partir de seus convidados, nos promove uma reflexão sobre as artes cênicas em tempos pandêmicos, vislumbrando possíveis horizontes de transformação decorrentes desse marco histórico, ao instigar um debate sobre a presença, a formação de público online, a experimentação de novas formatações de cena/ação e o lugar do afeto na arte. Sendo o teatro e a performance conhecidos como artes do encontro, como promover trocas e pontes a partir da ideia de distanciamento social?
Plataforma: Webex Meetings
Convidados:
Felipe Ribeiro é cura dor independente, artista multidisciplinar e professor. Doutor pelo PPGARTES/UERJ e mestre em Cinema Studies pela NYU, fundou o Traço – Núcleo de Performatividades da Imagem. Investiga o impasse em suas dimensões políticas e poéticas. Seu método de pesquisa é trifurcado: ora reformula genealogias dos regimes de poder, ora diagrama resistências, ora planeja esquivas. Desde 2011, Felipe Ribeiro é diretor artístico e curador do Atos de Fala, uma Plataforma, dedicada à palestras-performances, vídeos-ensaios, e esculturas-arquivos.
Tania Alice sonha com uma revolução dos afetos pela performance e pretende performar até que isso aconteça. Fundadora da plataforma Performers sem Fronteiras, artista-pesquisadora e professora da UNIRIO, terapeuta do trauma e instrutora de Yoga do Riso, ela realiza projetos participativos e relacionais em camas, cozinhas, espaços urbanos, universidades, florestas, chuveiros, redes e até mesmo em teatros e galerias do mundo inteiro com pessoas, animais e árvores.
Marcelo Asth - Professor da Escola de Artes do Centro Universitário Celso Lisboa, doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO. É integrante da Plataforma Performers sem Fronteiras, desenvolvendo ações de pesquisa e prática em performance. É criador do Projeto Performanciã, que desde 2013 atua com oficinas e criações comunitárias para/com/por idosos, que performam as questões do envelhecimento.
João Marcelo Pallottino - com 25 anos de carreira, o diretor, professor e ator há 15 anos vem desenvolvendo um trabalho na cena contemporânea, trabalhando com diversas linguagens na pesquisa de uma cena híbrida. Hoje, é coordenador artístico do bacharelado em artes cênicas do Centro Universitário Celso Lisboa e da Escola de Artes Celso Lisboa, além de dirigir a cia BAK - Artes Performativas.
Deisi Margarida é artista do corpo. Formada em História da arte pela UFRJ e Teatro na Escola Martins Penna é, atualmente, mestranda em Dança na UFRJ na linha de Performance e Performatividade da Dança. É professora no Bacharelado de Artes Cênicas da Faculdade Celso Lisboa. Dirige e integra o Grupo SATS, companhia de dança carioca, junto ao bailarino Rodrigo Gondim.
24/FEVEREIRO (qua)
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Reapresentação de cenas do Núcleo 4 de artes cênicas na semana de integração do curso.
10h - 12h30 - REAPRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DO NÚCLEO 4 DE ARTES CÊNICAS
Descrição: Os alunos do atual Núcleo 5 de artes cênicas reapresentam seus projetos finais do núcleo passado para todos os calouros e veteranos da Escola de Artes.
Plataforma: Webex Meetings
CENAS:
10h - Unitas
Participantes: Guilherme Peçanha, Juliana Maria, Luccas, Nityananda, Thainá Perdigão e Victor Machado.
10h30 - Pela passagem de uma grande dor
Participantes: Laís Diniz, Philip Dias, Carlos Roberto. Jr, Dilean Santos, Helena Walsh e Lucas Vilarinho Barbosa.
11h - Discussão em grupo
Conversa aberta sobre os trabalhos apresentados e sobre os desafios e projetos do semestre. Momento de integração dos professores, alunos e equipe da Escola de Artes.
25/FEVEREIRO (qui)
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10h às 12h30 - CONEXÕES CÊNICAS - 3ª EDIÇÃO
Sinopse: O projeto Conexões Cênicas está de volta!
Inaugurando o ciclo de palestras sobre processos de criação e pesquisa de grupos e companhias, a primeira roda de conversa de 2021 será com os artistas Analú Faria e Elder Oliveira a respeito do trabalho que desenvolvem com a Cia ILTDA, uma das primeiras Cia de Circo com pessoas com deficiência no Brasil.
Plataforma: Webex Meetings
Convidados:
Analú Faria - Nascida com baixa visão devido a uma retinopatia da prematuridade, desde criança esteve ligada às mais variadas atividades físicas, dentre elas; natação,judô e ginástica artística. Após participar do workshop circense com Jenny Sealey, diretora da Graeae Theatre Company de Londres. Analú despertou a vontade de seguir carreira circense tornando-se trapezista.Em 2016 foi selecionada para primeira companhia de circo do Brasil criada por pessoas com deficiência. A companhia apresentou seu primeiro espetáculo,Parada Shakespeare neste ano. Atualmente trabalha em parceria com Elder Oliveira,artista circense com vasta experiência na área.
Elder Oliveira - Artista formado pela escola nacional de circo. Com experiência nacional e internacional. No Brasil participou de dois festivais mundiais de circo do e um encontro internacional de pernas de pau. No exterior trabalhou em grandes circos como; Universoul circus composto apenas por artistas negros, Ringling Bros Barnum and Bailey e por fim Cirque Du Soleil. Atualmente desenvolve um trabalho com Analú Faria, artista circense cega, com a intenção de criar novas técnicas e incentivar novos artistas com algum tipo de deficiência a experimentar essa arte milenar e, por fim, sensibilizar o grande público com nosso trabalho diferenciado.
26/FEVEREIRO (SEX)
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Reapresentação da cena: “Atribulações criativas de uma Divindade cheia de dúvidas!”, apresentada no semestre passado pelo N4 de artes cênicas e apresentação da montagem “Ópera do Malandro - Fragmentos”, produto final do Coro Cênico 2020.2.
Plataforma: Webex Meetings
10h às 10h30 - Reapresentação da Cena: “Atribulações criativas de uma Divindade cheia de dúvidas!”
Sinopse: Deus é mulher e eu posso provar!
A Terra foi destruída por confrontos sociais, pelo vazio, pela falta de empatia e, principalmente a falta de cuidado com o próximo e com a natureza. Nesse cenário atual, o retorno da Deusa dará início a um mundo novo, a partir da criação de dois humanos sem gênero e essa será a nova configuração humana. A partir de agora, o mundo não é mais dividido entre homens e mulheres. A maçã tem o poder de mover as pessoas por ser o fruto da terra que deixou para trás a simbologia de pecado e que agora significa prioridade do ser humano com a natureza. Essa cena tem o intuito de mostrar como será o mundo quando todos descobrirem que Deus é mulher.
Participantes: Gulherme Peçanha, Nityananda Castro e Victor Machado.
11h - 12h - Montagem “Ópera do Malandro - Fragmentos”
Sinopse: Fragmentos de cenas da peça “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, desenvolvida a partir do trabalho de coro cênico.
Max, malandro, elegante e apessoado, contrabandista e cheio de trambiques, com a ajuda de seu bando e de Teresinha por quem joga todo seu charme de garanhão, se prepara para fugir das ameaças do Senhor Duran, pai de Teresinha e que não é a favor deste romance. Conta também com uma canção em coro de “Homenagem ao malandro” de Chico Buarque.
Enquanto isso, as prostitutas vão a casa do cafetão, mais conhecido como Seu Duran, que está a espera do borderô recheado pelo trabalho das meninas. No entanto, é surpreendido pelas reclamações das meninas por seus direitos por melhores condições trabalhistas. A cena mistura falas da peça original “Ópera do Malandro” com frases ditas por mulheres muito importantes socialmente e culturalmente, como: Rita Lee, Rosa Parks, Elza Soares e Liniker. Conta também com uma canção em coro da música “Las muchachas de Copacabana” de Chico Buarque.
A partir da canção “Geni e Zepelim”, de Chico Buarque, o coro cênico produz movimentos performáticos, divididos em Genis e Sociedade interpretam a música representando toda a repressão contra a figura da Geni, na qual é hostilizada e atacada de forma agressiva pela sociedade.
Texto: Chico Buarque
Direção Artística: Evelyn Rocha
Direção Musical: Miguel Torres
Pré-produção e Produção Executiva: Larissa Silva
Assistência de direção: Nityananda
SENHA PARA TODAS AS SALAS: artes
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